domingo, 12 de outubro de 2008

O FILHO PRODIGO

Estou voltando meu pai
De uma vida de horror
Trazendo dentro da alma
Muita tristeza e dôr
Jamais pensei que o mundo
Fosse ingrato assim
Voltando peço meu pai
Faça um escravo de mim
Pois não mereço ser digno
De ser chamado seu filho
Porque nas minhas andanças
Perdi a honra e o brilho
E toda aquela fortuna
Que tu me deste acabou
Somente a dôr e a tristeza
Neste meu peito ficou
Assim como um vagabundo
Por esse mundo andei
Comendo sobras de porcos
Coisas que nunca pensei
E ao lembrar que um dia
Tive de tudo na vida
Que trabalhando contigo
Tinha uma vida florida
Mas hoje volto meu pai
A te implorar compaixão
Trazendo dentro da alma
Marcas no meu coração
Pois sendo rude e cruel
Sofrendo me arrependi
Por te deixado um dia
A quem mais amava aqui
E ouvindo calmo meu pai
Ordena um grande jantar
Pedindo a todos seus servos
Que venham me prestigiar
Mas em discordia meu irmão
Em tom magoado falou
Porque festeja meu pai
O filho que lhe abandonou
Pois sendo eu dedicado
Dei sempre tudo de mim
Porém jamais tu fizeste
Uma homenagem assim
Então o pai foi dizendo
Ao filho tão descontente
Que seu irmão que partiu
Estava na vida doente
E ao ver-se perdido no mundo
Voltou pois muito sofreu
Morreu buscando alegria
Mas pela dôr renasceu

3 comentários:

Universitarios disse...

HOLA
CLÉO ANSELMO TE HA PLAGIADO
http://sociedadvenezolana.ning.com/group/descubriendo-la-poesia/forum/topics/o-filho-pr-digo?commentId=2575830%3AComment%3A425037&xg_source=activity&groupId=2575830%3AGroup%3A377125
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Universitarios disse...

TAMBIÉN LO TIENE EN
http://unionhispanoamericana.ning.com/profiles/blogs/o-filho-pr-digo
TE HA PLAGIADO
Y EN LA REVISTA DE MARCELA TAMBIÉN

Universitarios disse...

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