quarta-feira, 1 de setembro de 2010

FIM DE UM CAMPEÃO

E o campeão festejava
Vencia mais um na bebida
Virando na boca a garrafa
Se orgulhava da aposta vencida

Depois batia no peito
Naquele seu jeito arrogante
Sorrindo dos derrotados
Se transformava em gigante

E assim continua bebendo
Perdendo o amor por si mesmo
O forte vai cambaleando
Jogando a saude a esmo

Em casa põe medo nos filhos
A esposa os proteje chorando
E o campeão da bebida
Para cama vai se arrastando

Ao levantar de manhã
Não lembra nada o que fez
E aquele jogo da morte
Irá disputar outra vez

Mas com o tempo passando
Suas forças diminuindo
Aquele homem gigante
Aos poucos vai se destruindo

Já tendo os olhos inchados
O corpo tremendo a neurose
Na mente vem o delirio
Corroendo por dentro a cirrose

E estando muito abatido
A dôr ja se faz constante
Jamais ira apostar
Um pobre traste ambulante

Portanto ao cair a nocaute
Sua fama termina assim
Na lona do ringue da vida
Nenhum aplauso no fim

BRIGA

Quando a alma aborrecida
Briga com o coração
Na tristeza da discordia
Perco a inspiração

E assim estando em crise
Minha mente se desvia
Não encontro as palavras
Prá compor minhas poesias

DROGAS, CORPO E ALMA

A alma é obra divina
Com oração ela cresce
Anima um corpo materia
Não morre e nunca envelhece

As vezes a sinto abatida
Neste meu corpo imundo
Que atirado nas drogas
Se afunda num poço profundo

E estando triste e dopado
Nem os pensamentos sao meus
Porque um corpo drogado
Separa a alma de Deus

Assim vivendo o abismo
No qual um dia afundei
Jamais irei conseguir
A vida que imaginei

Com isso vou arrastando
O meu profundo desgosto
Olhando frente ao espelho
Ficar mais velho o meu rosto

E como a alma é divina
O tempo nunca envelhece
Nas drogas vejo meu corpo
Que mesmo vivo apodrece

O REMEDIO

Nos versos deste blog lhes dedico
A minha amizade sem ressalvar
Pois todos que caminham nessa vida
Precisam de conforto para a alma

Então a meus amigos e leitores
Envio dessa minha inspiração
Um pouco de amor e de ternura
Remedio santo para o coração

SEM PRECONCEITO

Eu sempre imagino
Jesus como é
Um metro e oitenta
Estando de pé
Cabelos compridos
De olho anil
Um rosto elegante
Sorriso gentil

Mas se por acaso
For ele baixinho
Feioso e careca
Talvez escurinho
Também vou amá-lo
Na mesma emoção
Sem ter preconceito
No meu coraçao