E o campeão festejava
Vencia mais um na bebida
Virando na boca a garrafa
Se orgulhava da aposta vencida
Depois batia no peito
Naquele seu jeito arrogante
Sorrindo dos derrotados
Se transformava em gigante
E assim continua bebendo
Perdendo o amor por si mesmo
O forte vai cambaleando
Jogando a saude a esmo
Em casa põe medo nos filhos
A esposa os proteje chorando
E o campeão da bebida
Para cama vai se arrastando
Ao levantar de manhã
Não lembra nada o que fez
E aquele jogo da morte
Irá disputar outra vez
Mas com o tempo passando
Suas forças diminuindo
Aquele homem gigante
Aos poucos vai se destruindo
Já tendo os olhos inchados
O corpo tremendo a neurose
Na mente vem o delirio
Corroendo por dentro a cirrose
E estando muito abatido
A dôr ja se faz constante
Jamais ira apostar
Um pobre traste ambulante
Portanto ao cair a nocaute
Sua fama termina assim
Na lona do ringue da vida
Nenhum aplauso no fim
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Um comentário:
Oi amigo, seus poemas sobre as drogas passam mensagens de alerta.
Tenha uma boa noite.
Beijos, Neneca.
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