sábado, 3 de setembro de 2011

O POETA E A POMBINHA

Um velhinho rabiscava
Na areia da prainha
Carregando sobre o ombro
Uma ave bem branquinha

Eu então admirado
Perto do velho cheguei
Que você tanto rabisca
Curioso perguntei

Ele então me respondeu
Orgulhoso do que faz
Sou poeta mensageiro
Como a pomba da paz

E voltando a seus poemas
Na areia escrever
Nos seus versos bem rimados
O velho vem me dizer

Ouça bem querido filho
Onde a guerra existe a dôr
Mas como a pombinha branca
Pregue a paz a luz e o amor

E seguindo o meu caminho
Deixo o rastro na prainha
Mas eu levo a mensagem
Do poeta e da pombinha

O PODEROSO

Ele esta em toda a parte
Como no ceú e no mar
Permanece na floresta
Como na chuva e no mar

Sendo ele o poderoso
Pai de toda a criação
Deve então estar contigo
Dentro do seu coração

O FUTURO

Como espera uma gestante
No futuro uma criança
Também toda pomba branca
Do futuro é a esperança

E chegando a madrugada
O futuro é um novo dia
Quando a alma perde o corpo
Seu futuro é ser poesia

PENSE

Pense em tudo na vida
Faça o que conseguir
Porque enquanto pensar
Você poderá progredir

Hoje a tecnologia
Ajuda-nos a trabalhar
Enquanto as maquinas fazem
Nós precisamos pensar

ORAI

A esses momentos dificeis
Procuro uma explicação
Porque a gente tão farta
E outras faltando-lhes o pão

As vezes então me coloco
Como uma folha no ar
Que vai flutuando no espaço
Para onde o vento levar

E assim vagando a esmo
Sem rumo e sem direção
Procuro fugir nessa vida
Do eu e da minha emoção

Magoado então me pergunto
Porque é que vivo infeliz
Ao meio ao silêncio escuto
O meu coração que me diz

Vá com fé naquilo que buscas
Com coragem tu encontrarás
A resposta que pede na prece
Certamente algum dia terás

Não existe momento dificeis
A mensagem nos diz vigiai
Ao andares na vida indeciso
Acredite em Deus e orai