domingo, 3 de outubro de 2010

VOLTAR EM CRIANÇA

Ao lembrar da minha infancia
Juventude e mocidade
Hoje de cabelos brancos
Vivo a terceira idade

Como dizem na velhice
Todos voltam a ser criança
Eu então no pensamento
Volto a vida na lembrança

E tornando um garotinho
Quando rodava pião
Na rua soltava pipa
Mas nunca soltei balão

Ao brincar de pega-pega
Esconde-esconde e bombeirinhos
Eu abria as gaiolas
E soltava os passarinhos

Recordando o campinho
Aonde ia jogar bola
Eu levava os cadernos
Pra de lá ir a escola

E voltando a ser criança
Tendo a alma cordial
Faço então desse velhinho
Um garoto bem legal

VOLTAR EM POESIA

Quero levar desse mundo
O amor e a paz na lembrança
Pois quando aqui retornar
trazer de volta a esperança

E tendo a permissão
Dessa vida tornar a viver
Quero ser uma poesia
Para alguém me escrever

O MILENÁRIO

Não sei a idade que tenho
Pois a milênios nasci
Mas sinto nessa existência
Que a muito séculos vivi

Voltando então ao passado
Eu vou em busca de mim
Pois a minha alma eterna
Jamais tivera um fim

Então tornando ao principio
Me vejo em perseguição
Aquela mulher prostituta
destinada a condenação

Assim de frente a ela
Naquele meu ódio profundo
Pensei com pedras mata-la
liquidar o seu corpo imundo

Porém Jesus paciênte
Vem a essa mulher amparar
Pedindo a quem a persegue
Seus erros também reparar

E usando a sabedoria
Prossegue aplicando uma regra
Aquele que não tem pecado
Que atire a primeira pedra

Estando ali cabisbaixo
A Cristo pedi o perdão
Porque estava em pecado
Joguei minha pedra no chão

E hoje nessa existência
Da historia me fiz emissário
Vivendo em corpo tão jovem
De alma sou um milênario

REPARTIR

Aprendi como cristão
Caridade é progredir
Para ter bom coração
É preciso repartir

Não importa a religião
Nem tão pouco a tua crença
Caridade verdadeira
É repartir a recompensa

A POMBA E O LEÃO

Uma pombinha ferida
Debatia na areia do chão
Com as suas asas quebradas
A seu lado passava um leão

E estando muito abatida
A pomba pediu ao felino
Para lhe dar uma ajuda
Porém a negou o malino

Assim ao ser negligente
Foi embora sem dar atenção
A pombinha mesmo ferida
Rogou-lhe a Deus proteção

Portanto com essa atitude
A ave provou seu carinho
Desejando a fera maldosa
Que o pai lhe guiasse o caminho

Partindo então o felino
Nos diz a triste historinha
Que na pequenes do leão
Tão grande se fez a pombinha