domingo, 13 de outubro de 2013

NAQUELE TREM

Eu tão triste procurava
No interior da estação
A mulher que mais amava
Em meio da multidão

E assim nela pensando
Uma dôr me corroía
Procurando minha amada
Passava do meio dia

Mas a tarde avistando
No saguão a caminhar
Como todo apaixonado
Seu nome pus a gritar

No entanto ela nervosa
Correu sem dar atenção
Por estar desesperada
Adentrou em um vagão

E por tê-la abandonada
Me sentia um covarde
Quis então pedir desculpa
Mas enfim já era tarde

O comboio vai partindo
Me deixando sem ninguém
A mulher que mais amava
Ela foi naquele trem



















SÓ UM SONHO

Eu estava adormecido
Quando o mestre apareceu
E de branco lhe abraçava
Pois um anjo era eu

No entanto em minha cama
Despertando reparei
Nada era realidade
Só um sonho que sonhei

TOQUES

Gosto do toque do sino
Da campainha também
O toque do telefone
Da batucada de alguém

Portanto vivo de toques
Do toque da sua mão
Porém o que mais me toca
É o toque do seu coração

ESPERANÇA

A coisa que mais queria
Um dia de novo ver
A minha linda mãezinha
Que de amor me fez nascer

E com Deus tenho esperança
Um dia voltar enfim
A viver com minha santa
Por essa vida sem fim

MEU POEMA

Você diz que não me ama
Mas digo que é mentira
Se alguém fala meu nome
Ao ouvir você suspira

Lembro que se alegrava
Com meus versos e poema
Mas depois que separamos
Passo a ser os seus problemas

Hoje ao me ver com outra
Você volta a recordar
Do carinho das mensagens
Que lhe dei para guardar

E relendo com saudade
Os versos que rabisquei
No meu rosto rola um pranto
Por lembrar o quanto amei

Assim triste revivendo
Abraços no entardecer
Sei que ainda tu pressentes
Do meu beijo o prazer

Ao estar hoje sozinha
Num papel carrega o trauma
Na verdade é o meu poema
Que ao lêr machuca a alma