quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

QUANDO EU MORRER


Quando eu morrer vou levar
Muitas saudades de ti
Quero levar alegria
Dessa passagem aqui

Quando morrer vou levar
Do seu sorriso o valor
Quero levar a meiguice
Dessa meiguice o calor

Quando eu morrer vou levar
Do seu falar a bondade
Quero levar a poesia
Dessa poesia a verdade

Quando eu morrer vou levar
Do seu olhar toda a luz
Quero levar a esperança
Dessa esperança Jesus

Quando morrer vou levar
Do caminhar tua fé
Quero levar a beleza
Dessa mulher que tu é

Quando morrer vou levar
Do seu viver todo o bem
Quero levar sua prece
Dessa sua prece o amém

POETA INSPIRADO

Sou poeta inspirado
Meus versos faço sentir
Pois eles tocando a alma
Faz chorar e faz sorrir

Portanto ao incenssivel
Dou a minha emoção
Pois meus versos inspirados
Sente alma e coração




ESCOLHAS

Deus nos fez esse mundo
O mais lindo e mais perfeito
Deu também o livre arbitrio
A tudo termos direito

Portanto se padecemos
E o tanto que erramos
Vamos caprichar na escolha
Da vida que estragamos

DECIDA

Eu quero casar contigo
Pois te amo de verdade
Meu amor peço decida
A nossa felicidade

Mas se acaso lhe convém
Comigo estar ficando
Eu não quero nos meus braços
Ter você de vez em quando

FERA INTRUSA

Certa vez onde morava
No sertão de Mato Grosso
Uma onça no roçado
Fazia um alvoroço

Ela vinha de mansinho
Por detrás do galinheiro
Atacava as galinhas
Depois ia pro chiqueiro

Assim essa fera intrusa
Só me dava prejuízo
Dar um basta a essa onça
Desculpem era preciso

Eu então bem decidido
No cavalo pus a cela
Depois de atacar de novo
Fui pra fora eu e ela

Como sempre o bom roceiro
Numa briga nunca afrouxa
Não achando ela na mata
fui caçar por entre a rocha

E do alto um penhasco
A onça me espreitava
Pra acabar com minha vida
O seu salto preparava

Mas mirando a cartucheira
Ao saltar disse já era
Para não morrer, num tiro
Eu matei a intrusa fera