segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

JUSTIÇA DIVINA

Mesmo morto ainda escuto
Estirado neste chão
Uma voz divina e meiga
Vinda da imensidão

E suave vem dizendo
Aqui estou a lhe amparar
Pois caido ao chão frio
Meu desejo é ajudar

Esse corpo ai sem vida
Pelas drogas machucado
Um dia te dei meu filho
Pra viver e ser cuidado

No entanto desprezando
O que dei demais perfeito
Obtendo o livre arbitrio
De matar achou direito

Mas ao vê-lo arrependida
Alma triste, amargurada
Sendo Deus toda justiça
Te darei nova jornada

E ganhando outra chance
De voltar e aprender
Para vida e seu progresso
Tornarás a renascer



AS MÃOS

A mão suave que afaga
Também arranha e maltrata
Se ama nos da a ternura
Com arma nos fere e mata

Portanto amigo com as mãos
Jamais maltrates alguém
Procure usa-las somente
Sempre a serviço do bem

TEMPO CALADO

O tempo ligeiro
Que passa calado
Não conta a ninguém
Meu negro passado

Portanto morrendo
A vida se exclui
E o tempo calado
Não diz quem eu fui

O MALUCO

Escrevi esses versinhos
Porque sou bem humorado
Trabalhei a vida inteira
Hoje vivo aposentado

No entanto aqui confesso
Meu salario é mixuruco
Por viver bem humorado
Dizem  que eu sou maluco

CONTA-ME

Conta-me amor o porque
De estar tão zangada assim
Falando bem alto e grosseira
Com cara virada pra mim

Conta-me amor o porque
Confesso não sei o que fiz
Te via somente sorrindo
Agora chorando infeliz

Conta-me amor o porque
Na calma venha  me dizer
Pois sabe que muito a amo
Das dores te ajudo a vencer

Conta-me amor o porque
Magoada num canto se fecha
Sabendo de tudo prometo
Que arranco de ti essa flecha

Conta-me amor o porque
Será bem melhor a nós dois
Falando seremos felizes
Hoje amanhã e depois

Por fim te peço querida
Das magoas me conta o porque
Pois sendo sincera comigo
Sincero serei com você