quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

NATALINO

Natalino era um mendigo
De uma alma angelical
Lembro bem da sua historia
Ele nasceu no natal

E vivendo na favela
Maltrapilho e pés no chão
Mesmo em meio a pobreza
Tinha amor seu coração

Todo dia o Natalino
Depois de se levantar
Seu carrinho ele empurrava
Ao sair pra trabalhar

Saindo de manhãzinha
Indo em busca do seu pão
O mendigo pelas ruas
Catava seu papelão

Ao olhar um aleijado
Na calçada a rastejar
Natalino o seu carrinho
Esvaziou para ajudar

Com isso então notei
No mendigo havia luz
Pois nos gestos e exemplos
Parecia com Jesus

Porém hoje me recordo
Desse fato acontecido
Numa guerra na favela
O mendigo foi ferido

E na triste coincidência
Natalino o angelical
Como no seu nascimento
Morreu ele no natal.

NOSSA FESTA

Nossa festa de natal
Não será uma balada
Será feita de alegria
E do calor da criançada

Então nesse aniversário
Com amor e muita luz
Vamos todos da um viva
Ao nosso mestre Jesus

MINHA POESIA

A poesia é a certeza
De que cessa a tristeza
De um carente sofredor
Ela é a fonte de esperança
Que retira da criança
Lindas frases de amor

É assim minha poesia
Que um dia a mãe Maria
Deu a Cristo em provação
La na cruz perdendo a calma
Meus versos tocando a alma
Lhe ameniza o coração

ISRAEL

Perguntei a um menino
Que presente ele ganhou
Respondendo com sorriso
Para mim ele falou

Eu ganhei um bonequinho
Que se chama Israel
Porque tem cabelos brancos
Me lembra papai Noel

ESCUTAI

Escutai a voz
Que te aconselha a alma
E a insegurança
Que te acompanha acalma
Segue com fé
Ao caminhar a luz
Pois quem te aguarda
Chama-se Jesus

Não te entregues nunca
Ao caminho incerto
Pois perceverando
Andarás correto
E buscando firme
A vida infinita
Atendendo a chama
Terás a conquista

E então no dia
Em que chegar sereno
Na morada humilde
De um nazareno
Viverás distante
deste mundo atroz
E ouvirás bem perto
De Jesus a voz