quarta-feira, 2 de setembro de 2009

PATRIA MÃE

Brasil...
Sei que tu és uma mãe
De belezas sem nenhuma
Explicação
És a patria abençoada em riquezas
Germinando tanto ouro
Aqui no chão

Brasil...
De poesias e canções
Inspiradas num infinito
Céu azul
Os teus versos ritmados,enriquecem
Os folclores do nordeste
E do sul

Brasil...
De politicos e militares
Que unidos doam paz
Aos habitantes
És a maquina conduzida pelos votos
Que elegem democráticos
Governantes

Brasil...
Patria humilde e gigante
Mesmo enorme tens na alma
Um ser criança
Quando ao mastro, levantar sua bandeira
Erga a mãe singela e cheia
De esperança

NOSSO AMOR

Nosso amor é muito forte
E ao chão ninguem derruba
Ele é igual a uma plantinha
Quando fraca a gente aduba

E assim apaixonados
Corpo e mente fortifica
Mesmo o nosso amor morrendo
Dentro da alma vivifica

A HEROÍNA

A minha esposa valente
Na guerra do vicio e da dôr
Lutava como uma heroína
A reconquistar meu valor

Quantos momentos difíceis
O meu alcoolismo a causou
As mais injustas ofensas
Na compreensão suportou

Reelembro as vezes em que eu
Embriagado chegava
Como cego nem percebia
O seu coraçao que chorava

Assim a minha doença
De gole em gole crescia
Mas ela sempre orando
Na certeza que Deus a ouvia

Por hoje em abstinência
Sinto na alma um desgosto
Ao ver que sou o culpado
Das rugas que mostras no rosto

A dôr me faz refletir
Que a vida é só passageira
E fora ela que um dia
Escolhi para a companheira

Portanto em sua homenagem
Me vem brilhar a ideia
Escrever a seu heroísmo
Uma linda epopéia

MEU SEGREDO

O que levo dentro da alma
Não demonstro no meu rosto
Portanto faço segredo
Desse tremendo desgosto

E assim vou prosseguindo
Por essa vida arredio
Levando na bagagem
Um grande e triste vazio

A MOCHILA

Guardei com carinho a mochila
Achei um presente legal
E nela coloquei suas cartas
Jurando um amor sem igual

Mas infelizmente o destino
Não quiz a nossa união
Vieram discórdias e brigas
Nosso lar era uma confusão

Por muitas vezes tentei
O seu amor não perder
Por mais que buscasse a paz
Você só queria ofender

Tirei então da mochila
A suas cartas de amor
E fui recordar as mentiras
Que um dia dei tanto valor

Jurando você prometia
A vida inteira me amar
Mas ao vê-lo com outra
Botei suas cartas a queimar

Mas sendo ainda educada
Desejo te sorte bastante
Espero que sejas feliz
Ao lado da sua amante

E devolvendo a mochila
A liberdade vou dar
Mesmo sentindo sua falta
Não vou te pedir pra ficar