segunda-feira, 12 de maio de 2014

ULTIMO POEMA

Doente na cama
O poeta sofria
A tempos inerte
Ele não escrevia

No entanto em prece
Num cansa em pedir
Ao mestre um poema
Antes de partir

Um dia tão meiga
Uma voz respondeu
Chamas-tes meu filho
Aqui estou eu

Ouvindo te peço
Um verso de luz
Mostrando ao mundo
Que eu sou Jesus

Então o artista
Na prece na arte
Pegando a caneta
Ele fez sua parte

E na cama o doente
No esforço escreveu
Findando o poema
O poeta morreu

QUASE NUA

Você diz estar sofrendo
Sem amor sem amizade
Que a nudez do egoismo
Roubou a felicidade

Então ouça minha amiga
Pra findar a culpa sua
Vista a roupa da humildade
Em sua alma quase nua

UMA IGREJA

Agradeço pai querido
Pela minha inspiração
Pois com ela nos meus versos
Faço a minha petição

Portanto aos mafiosos
Não falo por brincadeira
Peço a Deus uma igreja
Nos locais dessas biqueiras

UM BOCADINHO

Você disse certo dia
Do amor esta ausente
E devido ao abandono
Hoje esta muito carente

Eu também amargurado
Sem amor e sem carinho
Te levei para o meu quarto
Para amar-te um bocadinho

ALMA VIAJANTE

Ao chegar do meu trabalho
A família então revi
Ao tomar um banho quente
Depois do jantar dormi

E distante a minha alma
De sutil foi viajar
Me deixando adormecido
Pro passado ela voltar

Sonhando então me via
Com Jesus na multidão
Seus milagres operando
Cumprindo sua missão

Prosseguindo em sua prece
Quem sofre ele alivia
Loucos, cegos, aleijados
De todos tira agonia

E ao ver-me magoado
O mestre tira a revolta
No entanto a meu corpo
Ele pede sua volta

Finalmente então voltando
Do sonho vim acordar
E da cama levantando
De novo fui trabalhar