domingo, 3 de outubro de 2010

O MILENÁRIO

Não sei a idade que tenho
Pois a milênios nasci
Mas sinto nessa existência
Que a muito séculos vivi

Voltando então ao passado
Eu vou em busca de mim
Pois a minha alma eterna
Jamais tivera um fim

Então tornando ao principio
Me vejo em perseguição
Aquela mulher prostituta
destinada a condenação

Assim de frente a ela
Naquele meu ódio profundo
Pensei com pedras mata-la
liquidar o seu corpo imundo

Porém Jesus paciênte
Vem a essa mulher amparar
Pedindo a quem a persegue
Seus erros também reparar

E usando a sabedoria
Prossegue aplicando uma regra
Aquele que não tem pecado
Que atire a primeira pedra

Estando ali cabisbaixo
A Cristo pedi o perdão
Porque estava em pecado
Joguei minha pedra no chão

E hoje nessa existência
Da historia me fiz emissário
Vivendo em corpo tão jovem
De alma sou um milênario

Um comentário:

Neneca Barbosa - Um ser humano em evolução! disse...

Que poema meu amigo! Todos nós temos nossos pecados, portanto não podemos julgar. Um abraço! Neneca