sábado, 11 de outubro de 2008

FIM DO POETA

Ja fui mensageiro e poeta
Criei mil versos de amor
Ate permitir que a bebida
Roubasse da alma o calor

Dominado então pelo alcool
Se foi meu prazer de criar
Pois ja não sabia escrever
Depois que deixei de sonhar

E assim perdi as ideias
Também minha inspiração
Ficando somente a doença
A fazer tremer minha mão

Ao longe atirei a caneta
Rasguei com desprezo o papel
Sai pelas ruas arrastando
O meu alcoolismo cruél

E aqueles melhores amigos
Agora me fecham as portas
No amargo fim do poeta
A poesia também vira as costas

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