Um idoso bem doente
Ja no estado terminal
Perguntava pelo filho
Numa cama de hospital
Triste o velho reclamava
O dia da despedida
Em que o filho foi embora
Para melhorar de vida
E nas cartas que chegava
Vindas de outros estados
A seu pai ele falava
Ser um moço bem formado
O doente acreditando
No progresso do filhão
Jamais ele imaginava
Ter criado um ladrão
Mas o povo ao velhinho
Em forma de comentario
Contaram toda a verdade
Do jovem presidiário
Tendo ele longa ficha
De malandro e marginal
O bandido foi levado
A ver o pai no hospital
Lá chegando algemado
Triste fato aconteceu
O velho decepcionado
Ao ver o filho faleceu
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3 comentários:
linda e triste ao mesmo tempo
mas sabe poeta o que doi mais?
é quando o filho se decepciona com o pai...
Que belos versos, meu amigo! A ingratidão ainda é um sentimento que doi, mas a vida é assim nem podemos julgar. As leis divinas são imutáveis. Um abraço!
o senhor me faz chorar.Lindos versos amo meu paizinho obrigado por todos seus lindos versos.
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