Lá vai ele, lá vai ele
Na avenida e calçadão
Vai puxando seu carrinho
O catador de papelão
E assim vai vasculhando
Cata aqui, cata acolá
Quando alguém dele debocha
Ele enfim deixa pra lá
Ao puxar os seus achados
Leva amor leva esperança
Leva o afeto da familia
Na sua alma de criança
Assim vai cantarolando
Papelão cata feliz
De onde vem essa alegria
Vem da fé contente diz
E seguindo o seu caminho
Tudo a Deus ele agradece
Vai lotando o seu carrinho
Concentrado em uma prece
Finalmente anoitinha
Vende todo papelão
Ao sustento da familia
Compra o leite leva o pão
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Um comentário:
Parabéns Rubens, pelo belo poema.
A realidade de muitos dos nossos irmãos. Um abraço amigo!
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