terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O CATADOR DE PAPELÃO

Lá vai ele, lá vai ele
Na avenida e calçadão
Vai puxando seu carrinho
O catador de papelão

E assim vai vasculhando
Cata aqui, cata acolá
Quando alguém dele debocha
Ele enfim deixa pra lá

Ao puxar os seus achados
Leva amor leva esperança
Leva o afeto da familia
Na sua alma de criança

Assim vai cantarolando
Papelão cata feliz
De onde vem essa alegria
Vem da fé contente diz

E seguindo o seu caminho
Tudo a Deus ele agradece
Vai lotando o seu carrinho
Concentrado em uma prece

Finalmente anoitinha
Vende todo papelão
Ao sustento da familia
Compra o leite leva o pão

Um comentário:

Neneca Barbosa - Um ser humano em evolução! disse...

Parabéns Rubens, pelo belo poema.
A realidade de muitos dos nossos irmãos. Um abraço amigo!