Muitos atiraram me pedras
Jamais merecia perdão
Chorando humilhada na rua
Deixei meus pais e irmãos
Sai desprezada e triste
Sentia minha alma ferida
Andando sozinha a esmo
Joguei-me no escuro da vida
E sentindo um amargo desgosto
Em meu coração de mulher
Amando na minha inocência
Me fiz como uma qualquer
Jurando não mais retornar
A minha moral eu perdi
Num antro de prostitutas
Foi onde meu corpo vendi
Agora o amor ofereço
Dinheiro aceito na chama
Se um dia eu fui inocênte
Hoje o destino me engana
Mesmo sofrendo deslize
A fé não me deixa chorar
Quando cair de joelhos
Com Deus falarei ao rezar
Espero que seja atendida
Que sinta o fim desta estrada
Para que de meu perdão
Por todoas as pedras jogadas
E um dia ao sair desta lama
Irei estender minha mão
Pois resta nesta prostituta
A esperança e um bom coração
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2 comentários:
MUITO BOM PARECE VIDA DE MADALENA RETRATADA.BJS.
Parabéns Rubens! Texto muito bom, para refletirmos que não devemos atirar a primeira pedra. Quem de nós não comentemos erros? E todos temos o germem do amor em nossos espíritos. Beijos!
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