Igualmente a uma ave
Tendo asas eu voei
Junto a Deus ao paraíso
Como um anjo ali pousei
E olhando as paisagens
Na beleza da amplidão
Com a alma poetisa
Me enchi de inspiração
Lá feliz eu descrevia
A morada de Jesus
Suas trilhas verdejantes
Um lugar cheio de luz
Ao voar alegremente
Entre as flores do jardim
Eu olhava as margaridas
Lírios, rosas e o jasmim
Derrepente linda voz
Sussurrando me alertava
Volte filho ao seu corpo
Que dormindo me esperava
Pra findar la das alturas
Retornei com alegria
Coloquei meu lindo sonho
Nos versos desta poesia
terça-feira, 8 de julho de 2014
TERCEIRA IDADE
Nesse corpo tão fraquinho
Sobrevivo do esforço
Pois nesta terceira idade
Só recordo que fui moço
E no mar da minha vida
Navego contra a maré
Aceitando a velhice
Sempre na força da fé
Sobrevivo do esforço
Pois nesta terceira idade
Só recordo que fui moço
E no mar da minha vida
Navego contra a maré
Aceitando a velhice
Sempre na força da fé
ALMA DE POETA
Eu adoro as criançinhas
Pois eu fui criança um dia
E agora já idoso
Ao lembrar faço poesia
E na areia rabiscando
Volto a idade predileta
Pois me vejo uma criança
Com a alma de poeta
Pois eu fui criança um dia
E agora já idoso
Ao lembrar faço poesia
E na areia rabiscando
Volto a idade predileta
Pois me vejo uma criança
Com a alma de poeta
VERSOS DE CARINHO
Terminei minha carreira
Para Deus estou partindo
Chegando noutra morada
Quero lá entrar sorrindo
E aos amigos a herança
Que partilho sem ressalva
São meus versos de carinho
Que na fé tirei da alma
Para Deus estou partindo
Chegando noutra morada
Quero lá entrar sorrindo
E aos amigos a herança
Que partilho sem ressalva
São meus versos de carinho
Que na fé tirei da alma
TAGARELA E O SOSSEGO
Conheci um camarada
Que da pinga tinha apego
Por viver acomodado
O apelido era sossego
Sua esposa a tagarela
Que também só vadiava
Ao usar da bicaria
Muita gente enganava
Com isso essa esperta
Da trapaça ia vivendo
E o vicio do marido
Na conversa ia mantendo
E bebendo o tal sossego
Pinga pura e com limão
Tagarela apaixonada
Não deixava o beberrão
Mas enfim o seu marido
Foi sumindo na cachaça
Atirado ao alcoolismo
Morreu ele lá na praça
Hoje a tal da tagarela
Por ninguém mais tem apego
Diz que tem ódio da morte
Por tirar o seu sossego
Que da pinga tinha apego
Por viver acomodado
O apelido era sossego
Sua esposa a tagarela
Que também só vadiava
Ao usar da bicaria
Muita gente enganava
Com isso essa esperta
Da trapaça ia vivendo
E o vicio do marido
Na conversa ia mantendo
E bebendo o tal sossego
Pinga pura e com limão
Tagarela apaixonada
Não deixava o beberrão
Mas enfim o seu marido
Foi sumindo na cachaça
Atirado ao alcoolismo
Morreu ele lá na praça
Hoje a tal da tagarela
Por ninguém mais tem apego
Diz que tem ódio da morte
Por tirar o seu sossego
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