Ao encontrar essa casa
De socorro e amparo aos doentes
Que sofrem com alcool e cigarro
Das drogas também dependentes
Aqui eu cheguei pela dôr
Jamais me envergonho em dizer
Que sou portador desse mal
Que mata e também faz sofrer
Chegueim maltrapilho e imundo
Um traste sujo do chão
Pois vim me arrastando na vida
Sem dar a ninguém minha mão
Vencido entregue ao alcool
Aqui nessa porta entrei
Pensando em não ser atendido
Mas muito carinho encontrei
Então unido em grupo
Ouvindo com muita atenção
Fizeram-me a mais importante
Pessoa da reunião
Em casa então resolvi
Olhar ao espelho e ver
Aquele homem que pode
Voltar a vida e viver
Por hoje em abstinência
Eu sinto crescer meu valor
Aquele traste imundo
Agora é um vencedor
Você que é escravo do vicio
Da vida a esperaça perdeu
Procure também esta casa
Recomece a viver como eu
Então aqui com carinho
Compondo com toda humildade
A Deus e aos tarefeiros
Compartilho minha sobriedade
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Um comentário:
Querido amigo,brigada pela sua visita.
Esse poema ficou muito bem construído.
Adorei mesmo.
Beijos,Neenca.
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