sábado, 7 de fevereiro de 2009

O MENDIGO

Abri displicente a porta
Para aquele andarilho estranho
Que mostrava-me ser um mendigo
De um imenso cabelo castanho

E olhando triste abatido
Me pediu saciar sua fome
No entanto antes de ajuda-lo
Perguntei curioso seu nome

Então com meigo sorriso
Em resposta o mendigo me diz
O meu nome conservo em oculto
Mas eu sei que tu és infeliz

E dizendo isso começa
Toda minha historia contar
Desvendando segredos guardados
Que a ninguem nunca fiz confessar

Recordando paixões e amarguras
sofrimentos que um dia passei
O vidente relembra meus vicios
E os males que a outros causei

E falando tambem das tormentas
Que acrescentam minha obsessão
O estranho me diz da existencia
De um trauma no meu coração

Finalmente depois de uma prece
Ele fez desfazer meu arraso
Abracei com carinho esse médium
A que a mim não chegou por acaso

E assim ao matar-lhe a fome
O vidente se vai feito em luz
Para não se ocultar o mendigo
Dei a ele o seu nome Jesus

4 comentários:

Mayra disse...

Muitlo lindo esse poema!!

Neneca Barbosa - Um ser humano em evolução! disse...

Parabéns Rubens!
"O Mendigo" está muito bem costruido.Um abraço! Neneca

Unknown disse...

Rubens mais uma vez você está de Parabéns ....muito linda a Poesia ...fiquei emocionada !!!!!

Unknown disse...

Agora entendi porque a sua operação. Deus precisava lhe falar mais de perto e então lhe causou a doença para que ao dormir na nestesia ele lhe desse mais inspiração para encher o nosso mundo de luz, mandada por Ele.Parabéns, emocionante!